Escolher o método contraceptivo ideal vai muito além de evitar uma gravidez. É uma decisão que deve levar em conta seu estilo de vida, seu momento atual, possíveis efeitos colaterais e, principalmente, o que faz você se sentir segura e bem com o próprio corpo. Hoje, felizmente, temos uma grande diversidade de opções — e entender como cada uma funciona é essencial para tomar uma decisão consciente. Neste artigo, a gente esclarece os métodos contraceptivos mais usados e responde às dúvidas mais comuns que aparecem no consultório da ginecologista.
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Quais são os principais métodos contraceptivos?
Atualmente, os métodos mais utilizados e eficazes incluem:
● Pílula anticoncepcional
● DIU (de cobre ou hormonal)
● Implante subcutâneo
● Injeções hormonais mensais ou trimestrais
● Adesivo hormonal
● Anel vaginal
● Preservativos (masculino e feminino)
● Métodos naturais e tabelinha (menos seguros)
● Laqueadura tubária (método definitivo)
Cada método tem suas vantagens e particularidades. Por isso, é fundamental conversar com a ginecologista para entender o que se adapta melhor ao seu corpo e à sua rotina.
Dúvidas comuns sobre contraceptivos
“Posso engravidar na pausa do anticoncepcional?”
Essa é uma das perguntas mais frequentes — e a resposta é: em geral, não.
Se você toma a pílula corretamente, sem esquecer, o efeito contraceptivo continua mesmo
durante a pausa de 7 dias (ou na cartela com pílulas placebo). O que pode acontecer é que, se houver esquecimentos frequentes, a eficácia cai e aí sim há risco de gravidez.
“O DIU pode sair do lugar ou ser expulso?”
Sim, isso pode acontecer — mas é incomum quando o DIU é inserido corretamente por um profissional capacitado. A taxa de expulsão varia de 2% a 5% e costuma ocorrer nos primeiros meses após a colocação, principalmente em mulheres que ainda não tiveram filhos ou logo após o parto. Por isso, o acompanhamento ginecológico e os exames de rotina são essenciais.
“O implante hormonal deixa a menstruação desregulada?”
Pode acontecer. Algumas mulheres param de menstruar, outras apresentam escapes ou ciclos irregulares — tudo depende de como o corpo reage ao hormônio. Em muitos casos, os sintomas melhoram com o tempo ou com orientações médicas específicas.
“E se eu esquecer de tomar a pílula um dia?”
Se o atraso for de menos de 12 horas, o risco é baixo e o ideal é tomar assim que lembrar. Se passar de 12 horas, é importante usar um método de barreira (como a camisinha) por pelo menos 7 dias e seguir as orientações do ginecologista, pois o risco de falha aumenta.
Qual é o melhor método para mim?
Não existe uma resposta única — o melhor método contraceptivo é o que respeita sua rotina, seu corpo e suas escolhas. É por isso que uma consulta com sua ginecologista é tão importante: só ela pode avaliar seu histórico, orientar sobre riscos e benefícios e ajudar você a tomar a melhor decisão para sua saúde. Lembrando que nenhum método é 100% livre de efeitos colaterais ou falhas. Por isso, o acompanhamento médico regular é o que garante a eficácia e segurança do método escolhido.
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Fontes e Complementos:
https://www.youtube.com/shorts/ZrmnRtZPUL4
https://www.youtube.com/shorts/8ZREZCi0k8s
https://www.instagram.com/reel/DBY5MYJuQ6i/